quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O que é ser uma "Boa Mãe", segundo a Psicologia (Psicanálise).



Psicólogos, psicanalistas, estão sempre abordando as questões e relações entre mãe e filho. É comum em uma sessão psicanalitica o paciente voltar ao passado e refletir sobre a infância e, consequentemente, sobre a relação materna. Isso se dá porque a relação que tivemos com nossas mães, na tenra idade, pode nos trazer entendimento sobre nossas inseguranças, medos e etc.. Claro que a conclusão desses fatos não está atrelado apenas a figura de mãe, porém , ela é uma das figuras principais principais do desenvolvimento emocional humano, segundo a Psicanálise (Winnicottiana).

Então, você me pergunta o que é ser uma boa mãe para a Psicologia? Qual é a mãe que "melhor" proporcionará o desenvolvimento emocional da criança? Antes de mais nada, volto a falar que, só a mãe, mesmo que ela seja perfeita, não fará o milagre com o desenvolvimento da criança, se o ambiente ao redor estiver desorganizado e não trouxer a estrutura necessária para um individuo crescer.  Mas nesse post o foco é a mãe, " a Boa Mãe", ou como os Psicanalistas Winnicottianos ( que seguem os pressupostos de Donald Wood Winnicott) dizem: " Mãe Suficientemente Boa". Então, vamos pensar apenas na mãe, certo?!?! 

A boa mãe, ou a "Mãe Suficientemente Boa", é aquela que consegue reconher as necessidades do bebê desde a tenra idade e sabe a hora de retirar  seus cuidados quando não são mais necessários para a criança. Ou seja, é a mãe que coloca o seu filho "embaixo das asas" e o protege quando percebe que isso é necessário e saudável para o desenvolvimento da criança. Mas também, é a mãe que consegue compreender quando a criança pode seguir sozinha, fazer as coisas por si própria. 

 A "Mãe Boa" sabe quando é a hora de desmamar (mesmo que isso traga sofrimento para filho e mãe), sabe quando é a hora de deixar a criança levar aquele pequeno tombo para poder andar sozinho e com mais segurança, sabe quando é a hora de deixar o filho tomar as próprias decisões. Ela é o que muitos chamam de: "Mãe Desnecessária", aquela que não cria os filhos dependentes dela, e sim aquela que ajuda os filhos a terem asas para voar livres e independentes. Filhos criados pela "Boa Mãe" costumam ser mais seguros de si, são confiantes, sabem fazer escolhas (não são indecisos), sabem lidar com perdas e frustrações inerentes da vida.

E você que sempre pensou que ser uma Super Mãe era fazer tudo pelo filho e evitar ao máximo que ele se frustre e sofra!?!?! Você está enganada, pois se agir assim, estará criando uma criança despreparada para a vida. Repense seus conceitos e mude, pois sempre é tempo para  melhorar.




É isso aí, pessoal?!? Espero que tenham gostado!

Mais alguns posts que podem interessar:
-Quando recorrer a Psicoterapia.
-Malévola: a importancia do papel de mãe.
-Sobre a depressão no adulto e na criança.

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GRATA PELA SUA PRESENÇA!
Ana Paula Miessi Sanches - Psicóloga

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